quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Holocausto Cigano: Ontem e Hoje (I parte)


Holocausto Cigano: Ontem e Hoje (primeira parte)
José Steinsleger *

1496: Auge do pensamento humanista. Os povos rom (ciganos) da Alemanha, são declarados traidores para com os países cristãos, espiões a soldo dos turcos, portadores da peste, bruxos, bandidos e sequestradores de crianças.

1710: Século das luzes e da razão. Uma lei ordena que os ciganos adultos de Praga sejam enforcados sem julgamento. Os jovens e as mulheres são mutilados. Na Boémia, cortam-lhes a orelha esquerda. a Morávia, a orelha direita.

1899: Clímax da modernidade e do progresso. A polícia da Baviera cria a Secção Especial de assuntos ciganos. Em 1929, a secção foi elevada à categoria de Central Nacional e transferida para Munique. Em 1937, instala-se em Berlim. Quatro anos depois, meio milhão de ciganos morre nos campos de concentração da Europa central e do Leste.

2010: Fim das ideologias (sic). Em Itália, (onde nasceu a razão do Estado) e, em França (sede mundial da elite intelectual), os gabinetes de ambos governos (com forte apoio popular, o seja, democráticos), deportam milhares de ciganos para a Bulgária e Roménia.

A tragédia dos rom começou nos Balcãs. Que drama europeu não começou nos Balcãs? Em meados do século XV, o príncipe Vlad Dracul (o Demónio, um dos heróis nacionais da resistência contra os turcos), regressou de uma batalha travada na Bulgária com 12.000 escravos ciganos. Com certeza…não era cigano o misterioso cocheiro do conde Drácula?

O doutor Hans Globke, um dos redactores das leis de Nuremberga sobre a classificação da população alemã (1935), declarou: os ciganos são de sangue estrangeiro. Estrangeiros de onde? Sem poder negar que cientificamente eram de origem ariana, o professor Hans F. Guenther classificou-os numa categoria à parte: Rassengemische (mistura indeterminada).

Na sua tese de doutorado Eva Justin (assistente do doutor Robert Ritter, da secção de investigações raciais do Ministério da Saúde alemão), afirmava que o sangue cigano era perigoso para a pureza da raça alemã. E um tal doutor Portschy enviou um memorando a Hitler sugerindo que os submetesse a trabalhos forçados e à esterilização em massa, porque punham em perigo puro sangre pura do campesinato alemão.

Classificados de criminosos inveterados, os ciganos começaram a ser detidos em massa e, a partir de 1938, foram internados em blocos especiais n os campos de Buchenwald, Mauthausen, Gusen, Dautmergen, Natzweiler e Flossenburg.

Num campo da sua propriedade de Ravensbruck, Heinrich Himmler, chefe da Gestapo (SS), criou um espaço para sacrificar mulheres ciganas que eram submetidas a experiências médicas. Esterilizaram-se 120 meninas ciganas. No hospital de Dusseldorf-Lierenfeld esterilizaram-se ciganas casadas com não ciganos.

Milhares de ciganos foram deportados da Bélgica, Holanda e França para o campo polaco de Auschwitz. Nas suas Memorias, Robert Hoess (comandante de Auschwitz), conta que entre os deportados ciganos havia velhos quase centenários, mulheres grávidas e um grande número de crianças.

No gueto de Lodz (Polónia), as condições foram extremas. Nenhum dos 5.000 ciganos sobreviveu. Mais de trinta mil morreram nos campos polacos de Belzec, Treblinka, Sobibor e Maidaneck.

Durante a invasão alemã à União Soviética (Ucrânia, Crimeia e países bálticos) os nazis fuzilaram em Simvirpol (Ucrânia) 800 homens, mulheres e crianças na noite de Natal, em 1941. Na Jugoslávia, executava-se por igual ciganos e judeus no bosque de Jajnice. Os camponeses recordam os gritos das crianças ciganas levadas para os locais de execução.

Segundo consta nos arquivos das Einsatzgruppen (patrulhas móveis de extermínio do exército alemão), ter-se-iam assassinado 300.000 ciganos na URSS e 28.000 na Jugoslávia. O historiador austríaco Raoul Hilberg, estima que antes da guerra viviam na Alemanha 34.000 ciganos. Ignora-se o número de sobreviventes.

Nos campos de extermínio, só o amor dos ciganos pela música foi às vezes um consolo. Em Auschwitz, esfomeados e cheios de piolhos, juntavam-se para tocar e estimulavam as crianças a bailar. Mas também era lendária a coragem dos guerrilheiros ciganos que militavam na resistência polaca, na região de Nieswiez.

“Também eu tinha/uma grande família/foi assassinada pela Legião Negra/homens e mulheres foram esquartejados/entre elas também crianças pequenas [versos do hino rom].”

As exigências de assimilação, expulsão ou eliminação (não necessariamente por esta ordem) justificariam a afeição dos povos rom pelos talismãs. Os ciganos têm três nomes: um, para os documentos de identidade do país onde vivem; outro, para a comunidade e, um terceiro, que a mãe musa durante meses ouvia do recém-nascido. Esse nome, secreto, servirá como talismã para protegê-lo contra todo o mal.

* José Steinsleger é escritor e jornalista argentino. Texto publicado em La Jornada (México). Tradução: António José André.

Associação Cigana de Coimbra homenageou cidadãos

A Associação Social, Recreativa e Cultural Cigana de Coimbra homenageou, no passado sábado, dia 11 de Dezembro, os seguintes cidadãos que têm «lutado pelas causas ciganas», em Portugal: Carlos Miguel, Mirna Montenegro, João Antunes, Sérgio Aires, Alexandra Castro, Olga Mariano, João Seabra e Piménio Teles.
Foto: Carlos Miguel, presidente da CM de Torres Vedras

«Existe trabalho de muita gente que, na maior parte dos casos, são cidadãos desconhecidos», afirmou Rei Neves, tesoureiro da Associação. O presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Miguel, de origem cigana, não pôde estar presente, mas enviou uma mensagem, agradecendo a distinção e defendendo que «todos têm que se abrir aos outros».

Foto: Mirna Montenegro - Instituto Comunidades Educativas
Perante dezenas de pessoas, os promotores entregaram troféus com símbolos da cultura cigana e da própria associação, às pessoas distinguidas «pelas suas actividades e intervenção em prol da cidadania igualitária». A cerimónia incluiu uma intervenção musical em que Henrique Barbosa cantou algumas canções, acompanhado à viola por um amigo, seguida de um lanche.

A Associação Social, Recreativa e Cultural Cigana de Coimbra, que congrega cidadãos ciganos e não ciganos, é agora presidida por Osvaldo Grilo. Foi fundada há 11 anos e tem a sua sede num edifício do Bairro da Rosa, a norte da cidade.
A seguir será postado um interessante texto, por mim traduzido: “O holocausto cigano”.




segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Agricultura Urbana

No princípio de Novembro, realizou-se um colóquio sobre hortas urbanas, promovido pelo Museu da Ciência da U.C. e pelo C.E.S., contando com a presença de Francisco Queirós, vereador da Habitação da C.M.C., bem como de Giovanni Allegretti e Juliana Torquato Luiz, do C.E.S.

Incentivar boas práticas ambientais, requalificar espaços urbanos e contribuir para projectos de inclusão social são algumas das vantagens da agricultura urbana. A implementação da agricultura urbana poderá ser uma resposta para enfrentar a actual crise sócio-económica e ambiental.

Quer pela sua capacidade de promover a coesão social e de fomentar relações inter-culturais, quer pelo seu contributo para o equilíbrio ecológico, a agricultura urbana é um dos temas que o núcleo do BE da freguesia de Santa Cruz se propõe abordar, debater e implementar nio terreno.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Almoço com Francisco Louçã

A Coordenadora Distrital do Bloco vai organizar, no dia 27 de Novembro (sábado), um almoço, que contará com a presença de Francisco Louçã. Esta iniciativa terá lugar no Hotel Bragança, em Coimbra, a partir das 12:45h.

Da ementa constará: entradas, sopa camponesa, panados com arroz de feijão, semi-frio de frutos e bebidas (vinho, sumo ou água e café). Custo: 5€ para jovens e 10€ para outr@s. As inscrições deverão ser feitas, até dia 25/11, para 964167025 ou coimbra.distrital@bloco .org.
PARTICIPA!
Traz amig@s também…

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Manuel Alegre em Coimbra



Mais País: Inovação, Emprego e Coesão»

No momento em que se realiza a semana internacional de luta contra a pobreza, com diversas iniciativas a decorrer em Coimbra, importa lembrar que este flagelo é um problema que Manuel Alegre há muito denuncia e continuará a combater. E justamente porque a pobreza é a outra face do desemprego é que Coimbra elegeu o tema da Inovação e do Emprego como inspirador do programa da visita do candidato presidencial Manuel Alegre ao distrito, nos próximos dias 14 e 15 de Outubro.

Assim, é importante destacar os exemplos de sucesso e inovação, em especial aqueles que (como o Instituto Pedro Nunes em Coimbra) mostram as potencialidades da cooperação entre a ciência e as empresas. Por outro lado, o país debate-se com outros bloqueios que importa não esquecer, como é o caso das preocupantes assimetrias e desigualdades sociais que se têm sentido com particular incidência na Região Centro. É por considerarmos estas preocupações como decisivas para um país mais coeso, mais inovador e mais sustentável que propomos o seguinte programa, desdobrado nos dois dias previstos.

Dia 14/10/2010 (quinta-feira)
12:00h - Recepção a Manuel Alegre pelo Presidente da Câmara de Oliveira do Hospital;
13:00h - Almoço no Restaurante "O Príncipe da Cidade";
15:30h - Visita à Escola Superior de Tecnologia e Gestão d Oliveira do Hospital;
18:00h - Inauguração da sede distrital de Coimbra (Av. Calouste Gulbenkian);

Dia 15/10/2010 (sexta-feira)
10:00h - Visita ao Instituto Pedro Nunes;
11:30h - Debate com estudantes na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra;
13:30h - Almoço no restaurante "Adega Paço do Conde";
20:00h - Jantar de apoiantes no Hotel Dona Inês.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Relato da Assembleia de Freguesia

A Assembleia de Freguesia de Santa Cruz reuniu, em sessão ordinária, no último dia de Setembro. Pela primeira vez, foi uma sessão descentralizada, o que mereceu o louvor por parte dos eleitos do BE, CDU e PS. O local onde se realizou – Sport Clube de Coselhas – apresenta condições precárias. A sua direcção foi prestável.
A presença de alguns fregueses com as suas propostas e questões trouxe uma outra dinâmica à sessão. Mais uma razão para se fazerem sessões descentralizadas, de modo a haver maiores laços de proximidade. Foi reafirmada a necessidade de se fazer melhor divulgação das sessões nos placards da Junta de Freguesia.
Depois de aprovada a Acta da sessão anterior, o deputado eleito pelo BE fez a seguinte intervenção sobre a Comissão Social de Freguesia (CSF):
“Tendo em conta que, no dia 26 de Julho, a Câmara Municipal de Coimbra aprovou um Plano de Desenvolvimento Social (PDS) para o quadriénio 2010/13. Considerando que o PDS é um instrumento de planeamento estratégico para o combate à pobreza e à exclusão social que envolverá todos os membros da Rede Social.
Tendo sido aprovada, há nove meses, por unanimidade, uma Recomendação para a criação da Comissão Social de Freguesia com a missão de elaborar um diagnóstico da realidade social e planear uma intervenção articulada com o objectivo de melhorar a qualidade de vida das populações.
Solicita-se que o executivo da Freguesia de Santa Cruz preste uma informação actualizada sobre o andamento deste processo e o seu enquadramento no PDS.”
Sobre este assunto, o presidente da Junta de Freguesia afirmou que iria ser dado andamento ao processo da criação da CSF, mesmo que algumas das instituições ainda não tenham manifestado vontade de participar.
Seguiu-se a apresentação de propostas de melhoramentos, por parte das várias forças políticas. Eis a lista: colocação de um semáforo no cruzamento da rua de Aveiro com a rua Figueira da Foz; construção de um passeio na rua Figueira da Foz até ao cruzamento da Casa do Sal; colocação de iluminação junto das passadeiras da Av. Fernão Magalhães e na Ladeira de Santa Justa; colocação de números nos edifícios, em Coselhas; colocação de grelhas nos boeiros da Joalto; reparação da rede e estores na EB1 da Pedrulha; limpeza da Ribeira de Coselhas; colocação de mais bancos nas paragens de autocarros.
A CDU apresentou duas moções: uma, sobre a avaliação dos funcionários da Junta de Freguesia, que obteve 10 votos a favor e 1 abstenção; outra, sobre a requalificação dos Parques Infantiis da Conchada e EB1 da Pedrulha, cujo texto acabou por ser modificado com alterações sugeridas pelo PS e BE, votada por unanimidade.







quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Assembleia Municipal chumba Referendo para horários das Grandes Superfícies

A Assembleia Municipal de Coimbra aprovou, ontem, uma moção apresentada pelo grupo municipal do PS que propunha a deliberação de «não iniciar o procedimento conducente à organização de um referendo local, visando obter resposta para a seguinte questão: “Em Coimbra, as grandes superfícies devem ser obrigadas, entre 1 de Janeiro e 31 de Outubro, a fechar aos domingos e feriados nacionais a partir das 13h00?”».
A realização de um referendo local para a aprovação, ou não, da abertura das grandes superfícies comerciais do concelho aos domingos e feriados nacionais durante todo o dia - recorde-se que, antes, já estavam abertas até às 13h00 - foi chumbada com os votos da maioria de esquerda (PS, CDU e Bloco de Esquerda) existente na Assembleia Municipal de Coimbra e do independente Torres Farinha.
Apresentada por André Oliveira, a moção socialista, aprovada com 33 votos a favor e 30 votos contra, informava entender que «o executivo pela proximidade da comunidade que administra e, após reunir com as associações do sector em questão, estará em condições de decidir sobre o assunto».
Serafim Duarte criticou o facto de o executivo municipal ter tirado «do seu chapéu de prestigiador uma intenção referendária, precisamente sobre uma questão que lhe compete em primeira instância tomar uma decisão política responsável e por ela se responsabilizar», com o deputado municipal do Bloco de Esquerda a acrescentar que «não [deve] procurar, com subterfúgios demagógicos, furtar-se às suas responsabilidades».
O comunista Pinto Ângelo defendeu que «as grandes superfícies não deviam estar abertas também aos domingos de manhã». O deputado da CDU revelou-se «contra a abertura e o referendo». «Não concordo com a consulta popular sobre matérias que são de alguma complexidade e que não podem ter uma abordagem muito pessoal, mas política face aos interesses em confronto», prosseguiu.

Diário de Coimbra de 7/10/2010
Escrito por João Henriques

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Relato da Assembleia de Freguesia (1)

A Assembleia de Freguesia de Santa Cruz reuniu, em sessão ordinária, no último dia de Setembro. Sendo a primeira Assembleia de Freguesia descentralizada, mereceu palavras de louvor, por parte dos eleitos do BE, CDU e PS.
O local – Sport Clube de Coselhas – apresenta condições precárias. A sua direcção foi prestável e afável. Mais uma razão para se fazerem sessões descentralizadas, de modo a haver maiores laços de proximidade.
A presença de alguns fregueses, com as suas propostas e questões, trouxe uma outra dinâmica à sessão. Foram feitos reparos para a necessidade de melhor divulgação das sessões nos placards da Junta de Freguesia.
Depois de aprovada a Acta da sessão anterior, o deputado eleito pelo BE fez a seguinte intervenção sobre a Comissão Social de Freguesia (CSF):
“Tendo em conta que, no dia 26 de Julho, a Câmara Municipal de Coimbra aprovou um Plano de Desenvolvimento Social (PDS) para o quadriénio 2010/13. Considerando que o PDS é um instrumento de planeamento estratégico para o combate à pobreza e à exclusão social que envolverá todos os membros da Rede Social.
Tendo sido aprovada, há nove meses, por unanimidade, uma Recomendação para a criação da Comissão Social de Freguesia com a missão de elaborar um diagnóstico da realidade social e planear uma intervenção articulada com o objectivo de melhorar a qualidade de vida das populações.
Solicita-se que executivo da Freguesia de Santa Cruz preste uma informação actualizada sobre o andamento deste processo e o seu enquadramento no Plano de Desenvolvimento Social acima referido.”

Sobre este assunto, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Cruz afirmou que iria ser dado andamento ao processo da criação da CSF, mesmo que algumas das instituições ainda não tenham manifestado vontade de participar.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Outros Referendos Seriam Precisos!

No passado dia 13 de Setembro, a maioria do Executivo camarário de Coimbra decidiu que iria submeter a referendo local a questão dos horários de abertura das grandes superfícies aos domingos e feriados.
Um referendo é um instrumento através do qual as pessoas são chamadas a pronunciar-se sobre assuntos de interesse relevante. Não deveria ser uma forma airosa de sacudir a água do capote.
Importa recordar que a implantação das grandes superfícies, perto do centro desta cidade, contribuiu para o descalabro do pequeno comércio, o aumento do consumo desenfreado e o endividamento de vários sectores da população.
Não havendo preconceitos quanto a referendos, resta perguntar: Porque não se referendou a co-incineração, em Souselas, ou a construção de um viaduto sobre o IC2, que iria destruir parte da Mata do Choupal? Porque não se referendou a construção da Central Térmica, em Taveiro, ou a questão das Águas de Coimbra?
O núcleo do BE de Santa Cruz considera que o referendo sobre os horários de abertura das grandes superfícies é uma forma de o Executivo camarário de Coimbra se ilibar das suas responsabilidades e afirma que seriam precisos outros referendos sobre assuntos importantíssimos para as populações desta região.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Assembleia de Freguesia Descentralizada

Passados nove meses, concretiza-se uma recomendação apresentada pelo BE e aprovada por uma maioria, na Assembleia de Freguesia de Sta Cruz, sobre “Locais de Reuniões”. A próxima sessão será na sede do Sport Clube de Coselhas.
De referir que a referida recomendação já faz parte do Regimento desta Assembleia de Freguesia, mas só agora entra em vigor, após diversos reparos feitos à Mesa da Assembleia, durante a última sessão ordinária.
Finalmente cumpre-se a vontade de descentralizar algumas reuniões da Assembleia de Freguesia, criando factores de proximidade com as populações de um território tão vasto, como é o de Santa Cruz.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Transportes alternativos entre Coimbra B e Coimbra A

Os utentes da CP têm manifestado o seu protesto contra o facto de esta empresa não garantir transportes alternativos que façam a ligação entre a estação de Coimbra A e a de Coimbra B
Alguns utentes têm recorrido aos táxis estacionados junto à estação de Coimbra B. Outros têm utilizado autocarros dos SMTUC. E também há quem tenha decidido fazer cerca de dois quilómetros a pé.
A interrupção da circulação entre a estação de Coimbra B e a de Coimbra foi pedida pelas Estradas de Portugal devido à intervenção num pilar do viaduto do IC2. Prevê-se que a interrupção demore 45 dias,

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Metro Mondego no Diário de Coimbra

Editorial - 12/07/2010
Metro Mondego: Nem comboio, nem metro?
Uma petição contra a irresponsabilidade do Governo de Sócrates.

Após muitos milhões de euros investidos em obras, projectos, estudos, indemnizações e salários, o Governo prepara-se para adiar, ou mesmo cancelar, o projecto do Metro Mondego. Uma decisão tomada escassos meses depois de o mesmo Governo de José Sócrates ter promovido o desmantelamento da linha do comboio da Lousã, inutilizando-a. Agora nem comboio, nem metro. É inaceitável!
Trata-se de uma medida irresponsável, e, num país decente, alguém deveria ser acusado e responsabilizado por isso.
O Metro Mondego - eléctrico rápido, ou metropolitano ligeiro de superfície, conforme lhe queiramos chamar - é um sistema de transporte adequado a cidades de média dimensão como Coimbra, e que existe em muitas cidades europeias congéneres. É uma ambição antiga de Coimbra, pela qual o Diário de Coimbra tem pugnado desde há várias décadas, que terá um papel estruturante na coesão e desenvolvimento dos concelhos de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.
Cancelar ou suspender o projecto em curso obrigará, ainda, ao pagamento de indemnizações e a mais gastos nos transportes alternativos criados desde que foram arrancados os carris. Além disso, dezenas de milhões de euros de Fundos Comunitários ficarão por receber.
Num tempo que exige muita contenção e muita responsabilidade na gestão dos recursos públicos, qualquer adiamento neste projecto, depois dos carris do comboio terem sido arrancados, não é apenas injusto mas, acima de tudo, um acto de péssima gestão.
No início deste ano, quando eram bem conhecidas as graves dificuldades económicas do País, o Governo decidiu levantar os carris do comboio. Tinha a obrigação de saber se havia, ou não, dinheiro para executar o projecto do Metro. Não pode, agora, dar o dito pelo não dito. Todos temos de ser responsáveis pelos actos assumidos.
É por isso que o Diário de Coimbra, em defesa de Coimbra e da Região das Beiras, quer ver este assunto debatido e votado na Assembleia da República de modo a que não se interrompa a execução do projecto do Metro.
Coimbra e a região não podem ficar de braços cruzados perante esta nova agressão por parte de José Sócrates. Os cidadãos de Coimbra e da região não podem ser, de novo, tratados com tamanha falta de respeito, como o foram quando Sócrates, então Ministro do Ambiente, decidiu proceder à co-incineração de resíduos perigosos em Souselas. Por isso, tal como então, apelamos aos nossos leitores para subscreverem a petição à Assembleia da República, que aqui transcrevemos, e que também encartamos com esta edição do jornal.
Esta petição, que foi iniciada por um cidadão de Coimbra – Bruno Ferreira - e que o Diário de Coimbra também promove e apoia, levará este importante assunto ao Parlamento de modo a que, de uma vez por todas, se coloque o Metro nos carris.
O que pensa o leitor?
Bem haja.
Adriano Lucas

Leia mais em: http://www.diariocoimbra.pt/



quinta-feira, 8 de julho de 2010

Metro Mondego: Contra a Suspensão ou Paralisação das Obras

Colocada há uma semana online, a petição contra a paralisação ou adiamento do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), promovida por Bruno Ferreira, está a chegar as mil assinaturas. No Facebook, o grupo em defesa do SMM já tem perto de 300 membros.
Recorde-se que a calendarização do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego está a ser analisada pelo Governo, no âmbito da reprogramação de investimentos públicos do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), o que gerou uma onda de preocupação na região perante uma eventual suspensão ou adiamento dos trabalhos.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Metro Mondego: petição contra eventual suspensão

Existe uma petição contra a eventual suspensão do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Trata-se de uma iniciativa do cidadão Bruno Ferreira, que espera congregar 4.000 subscritores/as, e pode ser subscrita em:

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Relatos da Assembleia de Freguesia

No passado dia 30 de Junho, a Assembleia de Freguesia de Santa Cruz reuniu, em sessão ordinária, às 21h30, na sede da Junta de Freguesia. No período antes da Ordem do Dia, o representante do BE fez duas intervenções:
1- Reafirmou a necessidade de se utilizar papel reciclado nos documentos impressos pela Junta de Freguesia de Santa Cruz, conforme uma recomendação apresentada, no dia 31 de Dezembro.
2- Abordou a questão da descentralização das reuniões, relembrando uma recomendação aprovada, no dia 14 de Janeiro, que introduziu no Regimento da Assembleia de Freguesia de Santa Cruz, o seguinte ponto: “A Assembleia de Freguesia reunirá, na sede da junta de freguesia, na primeira e última sessões ordinárias de cada ano, reunindo, nas outras sessões, em outro local da freguesia.”

Durante o período da Ordem do Dia, entre outros assuntos, a Assembleia de Freguesia de Santa Cruz aprovou, por unanimidade, uma moção apresentada pelo representante do BE, manifestando o seu repúdio pela eventual suspensão ou amputação do Metro Mondego.
De referir que foram aprovadas, por unanimidade, duas moções apresentadas por um dos eleitos da Coligação Por Coimbra: uma sobre a necessidade de um passeio no princípio da Rua António José de Almeida (próximo do Largo da Conchada) e outra sobre a necessidade de uma nova sede para a Junta de Freguesia.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Metro Mondego: moção aprovada

Contra a suspensão ou amputação do Metro Mondego

Considerando que o Sistema de Mobilidade do Mondego é um projecto de mobilidade sustentável de âmbito inter-municipal e de requalificação de espaços urbanos, que visa a melhoria da vida de milhares de cidadãos.

Tendo em conta que foram feitos investimentos, que podem passar a ser um grande desperdício, e que o eventual pagamento de indemnizações relativas a obras já adjudicadas, contraria a lógica de contenção invocada pelo PEC.

Perante as notícias de que o Governo terá solicitado à sociedade Metro Mondego que analisasse cenários alternativos de calendarização de obras, de molde a incorporar as restrições de endividamento das empresas públicas ditadas pelo PEC.

A Assembleia de Freguesia de Santa Cruz, reunida no dia 30 de Junho, em sessão ordinária, manifesta o seu repúdio pela eventual suspensão ou amputação do Metro Mondego, pois constitui um golpe nas expectativas das populações e acarretará custos financeiros altamente gravosos.

António José André
Bloco de Esquerda
Nota: Moção aprovada por unanimidade.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Remendada a estrada do Choupal

A estrada que liga o Choupal ao Centro Hípico foi remendada. Os buracos foram tapados com tout-venant. A iniciativa, que foi assumida pela Câmara Municipal de Coimbra, não resolve verdadeiramente o problema.

O INAG não acha prioritária a intervenção naquela estrada. Na Câmara, coloca-se a hipótese da transferênca da tutela da estrada para a esfera municipal, permitindo, assim, o lançamento de um concurso para um tapete betuminoso.
A novela continua...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Choupal: Protestos contra o estado da estrada

A estrada do Choupal até ao Centro Hípico de Coimbra está num mau estado e vai-se degradando cada vez mais, sem se verificar qualquer reparação, mesmo após as diligências efectuadas por utilizadores daquela via.
Com o intuito de divulgar informação actualizada e juntar pessoas em torno da recuperação daquela estrada, foi criado um grupo no Facebook denominado “Arranjem a estrada do Choupal”.
Os membros da comissão que gere o Centro Hípico, agricultores, presidentes de juntas de freguesia e utilizadores da via decidiram invadir Coimbra, dia 4 de Julho, para mostrar o seu desagrado por nada ter sido feito até agora.

sábado, 19 de junho de 2010

Águas contra Águas

Águas de Coimbra poderá processar Águas do Mondego
Empresa multimunicipal será responsável pelas 16 rupturas que provocaram a confusão e a falha de água em vários pontos da cidade
A Águas de Coimbra (AC) responsabiliza e pondera processar a Águas do Mondego (AM) pelo caos que, desde quinta-feira, se instalou em alguns pontos da cidade, causado pelo rebentamento de várias condutas que provocaram várias horas de falhas no abastecimento de água a casas de habitação e estabelecimentos comerciais de Coimbra.
Ontem à tarde já só o Terreiro da Erva estava sem água, encontrando-se os técnicos a reparar a última ruptura, naquela zona. No entanto, de acordo com Marcelo Nuno, ao todo, e em poucos dias, foram 16 as rupturas de água na cidade, o que se ficou a dever, segundo o responsável, ao facto de a AM ter colocado em funcionamento «um novo reservatório [instalado na Boavista]» que era suposto entrar em funcionamento ao mesmo tempo que uma conduta, cuja obra não está concluída.
«O reservatório está construído a uma quota mais elevada e, logo, a água sai com mais pressão», explicou, ao DC, o presidente do Conselho de Administração da AC. Uma vez que não estava em funcionamento a tal nova conduta, a água passou a circular na infra-estrutura da AC para a distribuição que «além de velha, não estava preparada para tanta pressão» e rebentou em vários pontos, adiantou Marcelo Nuno. O responsável reuniu-se ontem à tarde «de emergência» com técnicos e elementos do Conselho de Administração da AM, ficando a saber que a obra da tal nova conduta, com ligação à Quinta Nova, está parada porque «coincide com a passagem do Metro Mondego, estando, portanto, à espera de uma definição daquela empresa».
De qualquer forma, a AC exigiu «a reparação rápida do problema», o que acabou por acontecer até ao final do dia de ontem, tendo ficado estipulado que o procedimento, da responsabilidade da AM, se faria em três fases, de modo a que a Águas do Mondego pudesse «colocar uma válvula que reduz a pressão e os caudais» provenientes do novo reservatório, passando a monitorizar todo o sistema. Solução que será «posta em prática» este fim-de-semana.
AM não dá explicações
Outra das conclusões da reunião de ontem foi a de que a AM se terá de responsabilizar «e assumir todos os custos associados às rupturas, reparação e perdas de água» inerentes a este episódio. «E isto até ao último metro cúbico», garantiu Marcelo Nuno, adiantando que a Águas de Coimbra está já «a estudar com juristas se cabe ou não outro tipo de responsabilidades à Águas do Mondego», nomeadamente, «se confere à Águas de Coimbra pedir uma indemnização».
Sem querer colocar em causa a mais-valia do reservatório da AM que foi accionado, «que permite reduzir custos, à Águas do Mondego, mas também à Águas de Coimbra», Marcelo Nuno garantiu que a empresa municipal não tem qualquer responsabilidade no que aconteceu nos últimos dias. «Não temos culpa que não tenham conduta, que não foi feita porque o metro se atrasou», afirmou o responsável, recordando que, «num ano houve três rupturas nas condutas da AC e, em poucos dias, 16».
O Diário de Coimbra tentou obter esclarecimentos junto da administração da Águas do Mondego, mas a assessora de Imprensa daquela empresa multimunicipal apenas confirmou a realização, durante a tarde de ontem, de uma reunião «entre técnicos da Águas de Coimbra e da Águas do Mondego para discutir essa problemática», tendo as partes chegado «a um acordo operacional, dividido em três fases». De resto, no que respeita a responsabilidades, adiantaram não ter «nada a declarar».

In Diário de Coimbra

Bruno Gonçalves escreve para crianças

Bruno Kalon Gonçalves, mediador intercultural, escreve livro para crianças

Chico. O ciganinho que não sabia a gesta do povo Rom. “Conhece-me antes de me odiares”, diz o título. A história da criança e da sua curiosidade é contada a todas as outras crianças por Bruno Gonçalves, um cigano, como Chico, que nunca escondeu a sua imensa sede de aprender. E, agora, de ajudar a aprender.
Bruno tem 34 anos. Nasceu em Coimbra, filho de vendedores ambulantes. O pai, analfabeto, sempre o empurrou para a escola. Não foi além do 8.º ano, porém. Culpa da submersão na “geração solitária”, admite. Hoje, arrependido, já fez o 9.º e prepara-se para concorrer à universidade, via ad-hoc.
Há uma década que Bruno é uma espécie de vanguarda da afirmação Rom, em Coimbra. A partir do defunto Futebol Clube Ciganos de Coimbra, fundou e foi o primeiro presidente da Associação Cigana. Na altura, era mediador na escola primária do Ingote – onde 90 por cento dos alunos eram ciganos, a maior percentagem em toda a Península Ibérica.
Desde então, escreve, regularmente. Palavras que “anseiam por mostrar aos quatro ventos que ser cigano é sonhar. Sonhar em ter um mundo melhor onde a diferença é uma pedra preciosa que se lapida todos os dias”.
Bruno é um tipo afável, culto e acima de tudo prestável. Depois da Associação Cigana, voltou à mediação intercultural, no Porto e na Pampilhosa. Hoje, é um dos 16 mediadores municipais, em todo o país.
Há uma década, Bruno escrevia à mão, em cadernos que nem sempre guardou. Depois, familiarizou-se com os computadores e, hoje, tecla as suas histórias enquanto se desdobra em múltiplas intervenções, em todas as redes sociais – no Facebook, dinamiza a página “Portugueses ciganos e seus amigos” e não se perde do seu espaço pessoal, em Bruno Kalon Gonçalves.
A história do ciganinho Chico há-de chegar às livrarias. Oxalá tenha apoios. Para já, espera que ACIDI (Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural) e outras instituições se cheguem à frente.
Bruno não aspira mais do que a uma edição de autor. Modesta, mas que realce as “lindíssimas” ilustrações do seu amigo figueirense Tiago Moleano Gomes. E, sobretudo, que leve a toda a parte a história do povo cigano e que valorize a idiossincrasia da sua cultura. Porque, como diz o ancião da história, é na escola, com todas as diferenças, que enriquecemos esta sociedade.

in Diário as Beiras

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Água: pressão aumenta e tubagem não aguenta

Três roturas, num só dia. Duas na baixa (ruas da Sofia e Simões de Castro) e uma em Santa Clara, próximo do Portugal dos Pequenitos. O transtorno, sobretudo nesta última, foi imenso, tendo-se registado mesmo algumas inundações.
Em causa estão as mudanças em curso, no sistema de abastecimento de água à cidade. A empresa Águas de Coimbra (AC) reforçou as equipas de reparação, mas admite que situações destas podem repetir-se. Segundo fonte da empresa municipal, o problema começou com a entrada em funcionamento de um novo reservatório, na Boavista, gerido pela Águas do Mondego. Ora, este megatanque está a uma cota mais elevada, pelo que a pressão da água, introduzida na rede da cidade, aumentou, nos últimos dias. O resultado é que, onde as tubagens são mais frágeis, surgem roturas.
Esta situação está a obrigar a AC a repensar a calendarização do grande projecto de remodelação geral da rede, que está a ser implementado por fases. É que a substituição das condutas das áreas mais baixas do concelho – como as que romperam ontem – só está contemplada na quinta fase, prevista para entrar em concurso em Março de 2011, mas que pode vir a ser antecipada.
Para já, contudo, é a quarta fase que avança. O concurso público, lançado pela AC, foi publicado em DR, esta semana. Ao todo, vão ser 4.790 metros de condutas de distribuição que serão remodeladas por abertura de vala, enquanto 13 quilómetros de condutas serão substituídas sem ter que abrir valas (pipe-bursting). Além das condutas, a adjudicação vai contemplar ainda a remodelação de ramais de água, assim como a execução ou remodelação de redes de drenagem. A base de licitação é de 1,9 milhões de euros.

in Diário As Beiras – Paulo Marques

terça-feira, 15 de junho de 2010

sessão sobre IMIGRAÇÃO

SOS Racismo é uma associação criada, em 10 de Dezembro de 1990, para lutar contra o racismo e a xenofobia, em Portugal, e tem desenvolvido actividades diversificadas, que abrangem diversas áreas de intervenção, contribuindo para a formação de uma sociedade em que todos tenham os mesmos direitos.

O núcleo de Coimbra vai promover uma sessão sobre "IMIGRAÇÃO" com a estreia da curta-metragem "HEPICAT" de Nuno Portugal, seguida de debate com Mamadou Ba (SOS Racismo) e Pablo Almada (APEB) e música com "Filhos do Vento" e um grupo de Música Popular Brasileira. O evento será, dia 17 de Junho, às 21:30h, no café Santa Cruz.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Obras no Canil e Gatil Municipal

Ficou concluída a primeira fase das obras de ampliação do Centro de Recolha de Animais - Canil e Gatil Municipal de Coimbra - localizado no Campo do Bolão ao lado da ETAR.
Com um investimento de 130 mil euros foram criados 10 novos canis, que se juntam aos 29 canis e 6 celas já existentes. O espaço ficou com novas salas de cuidados médico-veterinários e lavagem de animais.
Desde Janeiro, o canil e o gatil municipal já receberam cerca de 550 animais (entregues ou capturados). Aproximadamente, 100 foram adoptados e 25 restituídos aos donos.

domingo, 6 de junho de 2010

Esta semana em Coimbra

Vera Mantero estará esta semana, em Coimbra, com o espectáculo intitulado “Vamos sentir falta de tudo aquilo de que não precisamos”. A reconhecida coreógrafa que assume a direcção artística desta produção, que estará em palco no Teatro da Cerca de São Bernardo, na quinta-feira, dia 16 de Junho, contando com as interpretações de Christophe Ives, Marcela Levi e Miguel Pereira.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ainda TGV - por Francisco Louçã

Muitos comentários têm insistido no debate acerca da oportunidade ou não de investir no TGV. Volto agora ao tema, para sublinhar alguns tópicos e argumentos.

Primeiro argumento: O investimento público é decisivo para evitar nova recessão. Portugal viveu uma forte recessão em 2008 e 2009. Em 2010, a previsão do crescimento é abaixo de 1%: não cria emprego. Ao longo de toda a década desde 2000, a média anual é de 0,7% e é por isso que estamos nos 750 mil desempregados. Ora, segundo os números oficiais, o investimento total terá caído 11% em 2009 e poderá cair outros 6,5% este ano. Só o investimento público pode evitar uma nova recessão em Portugal, que desta vez não seria coincidente com uma recessão europeia e mundial (o que quer dizer que teríamos restrições orçamentais ao mesmo tempo que a recessão, um cenário de terror).

Segundo argumento: Para financiar o investimento, é preciso aproveitar os fundos europeus antes que acabem. É mesmo assim: o TGV receberá 600 milhões de fundos europeus, que serão perdidos se não forem utilizados. Não tem sentido perder esse dinheiro, que não pode ser utilizado noutros projectos.

Terceiro argumento: A ligação com a rede europeia de alta velocidade é mesmo necessária. É necessária, e não só para passageiros mas sobretudo para mercadorias (que não viajam em aviões low cost). Os custos do tempo são insuportáveis se a economia não exporta, porque fica dependente do exterior.

Quarto argumento: A rede ferroviária é prioritária em relação à rodovia. Melhorar a ferrovia, por via da alta velocidade mas também pela reabertura de linhas ou pela sua melhoria (Porto-Braga é prioritário), é uma estratégia ambiental segura.

Quinto argumento: Apoiar a direita contra o investimento público é favorecer a recessão. E a recessão é a política da direita. Se o Bloco e o PCP apoiassem o PSD e o CDS contra o TGV, estariam a apoiar a direita para acabar com o investimento público e favorecer a ideia sinistra de que a recessão é que cura a recessão. A ideia é esta: quanto mais desemprego, mais se reduzem os salários, e assim as empresas recuperam com a miséria dos trabalhadores.

Sexto argumento: a direita só quer investimento público se for para financiar os seus clientes. A direita é muito radical contra o investimento público, a não ser que haja uma empresa amiga que esteja interessada. Foi o que fez o CDS com o aeroporto: é contra, a não ser que a empresa dos aeroportos seja privatizada, e temos um aeroporto privado. Um monopólio para os amigos. Esta política só prejudica a economia nacional.

Sétimo argumento: O projecto TGV tem de ser bem gerido. Foi o que propôs o Bloco no parlamento: não deve ser construída a segunda linha, Évora-Caia, que custa 260 milhões e é encerrada dentro de alguns anos. É deitar dinheiro à rua. O Bloco propôs que fosse anulado. Adivinhem quem votou contra? O PS, PSD e CDS.

Oitavo argumento: A construção mais barata é com contrato público. E a mais cara é com parceria público-privado que têm que pagar a rentabilidade dos capitais privados. O Bloco propôs que se acabasse as parcerias público-privado para poupar dinheiro. Adivinham quem votou contra? O CDS, o PS e o PSD.

Nono argumento: O programa eleitoral do Bloco de Esquerda tinha o compromisso de apoiar a ligação à rede europeia. E cumprimos o compromisso, porque respeitamos os eleitores.

Décimo argumento: a direita não quer investimento público porque quer rendas para os privados e subsídios para as empresas. Mas isso não cria emprego, nem eficiência. Atrasa a economia. Cria um sistema de favores e não de produção. Não responde a necessidades e cria artifícios.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

VIZINHOS COM DIFERENTES FESTAS

O Dia Europeu dos Vizinhos foi comemorado, ontem, em várias pontos da cidade de Coimbra, de várias formas e com diferentes sentimentos.
Por exemplo, no Real Clube da Conchada, havia um ambiente de consternação pelo facto de a Câmara ter oferecido pouca coisa para dezenas de moradores: 1 patanisca, 2 sumos, 32 cervejas, 6 águas, 6 pães, 1 pacote de batatas fritas, bolinhos e salgados.
No entanto, num pequeno largo da Rua do Padre Melo, algumas famílias juntaram-se para confraternizar alegremente, tal como fazem durante o ano, sem esperar pela ajuda da autarquia, dividindo os encargos entre si e partilhando os comes e bebes.
É caso para dizer: verdadeiros e sãos convívios não necessitam das esmolas dos poderes instituídos.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Tod@s ao Protesto Geral do dia 29 de Maio

O BE estará presente no Protesto Geral do dia 29 de Maio. A mobilização social contra as medidas de austeridade para quem trabalha é decisiva para a afirmação duma alternativa política da esquerda socialista que promova o investimento público e o emprego, estimule a economia e recuse a resposta recessiva à crise.
Da cidade de Coimbra, nesse dia, sairá um autocarro, às 10h30, da Praça da República (em frente ao Jardim da Sereia) com destino a Lisboa. Participa, inscrevendo-te! Traz amig@s também!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

EB1 Santa Cruz: Um falso equívoco

O núcleo do BE de Santa Cruz não desconhece que a EB1 de Santa Cruz, situada na esquina da Avenida Sá da Bandeira com a Rua da Saragoça, pertence à freguesia da Sé Nova e faz parte do Agrupamento de Escolas Martim de Freitas.
Há quem desconheça isso, inclusive quem está em gabinetes da administração desta cidade, quando se trata de transferências orçamentais para as freguesias, por engano na associação do nome à (possível) área geográfica.
No entanto, por razões diversas, este núcleo não quis deixar de se associar às comemorações do primeiro centenário da Escola. Um século não é coisa de somenos importância. Eis pois um falso equívoco…

terça-feira, 18 de maio de 2010

Terreiro da Erva em debate

Quarta-feira, dia 19 de Maio, às 15h30, no restaurante “O Cantinho do Reis”, realizar-se-á uma sessão sobre a reabilitação do Terreiro da Erva, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), que contará com a presença de diversas entidades: Câmara Municipal de Coimbra, Junta de Freguesia de Santa Cruz, SRU – Coimbra Viva, Cáritas Diocesana, Instituto da Droga e Toxicodependência, PSP, Agência de Promoção da Baixa de Coimbra e, individualmente, o professor universitário Luís Reis Torgal.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Centenário da EB1 de Santa Cruz

A Escola do 1º Ciclo de Santa Cruz celebra esta semana o seu centenário com o seguinte programa: no dia 19 de Maio, decorrerão actividades integradas no "Dia da Escola"; no dia 22 de Maio, a escola estará aberta à comunidade, a partir das 14h, com um colóquio subordinado ao tema "A Escola nos séculos XX e XXI", seguido de uma visita às instalações e de um lanche.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Escola Básica de Santa Cruz - 100 anos

A Escola Básica de Santa Cruz irá comemorar cem anos, na próxima semana. Ela foi inaugurada, a 19 de Maio de 1910, ainda na Monarquia, mas cedeu o passo à instrução da República sob o signo “Saúde e Fraternidade!”.
O processo para a sua construção começou, em 1905, quando a Direcção de Construções Escolares pediu à Câmara Municipal autorização para erguer a futura Escola Primária Central, na Avenida Sá da Bandeira.
O edifício da actual Escola Básica de Santa Cruz foi inaugurado, poucos meses antes da revolução republicana de 5 de Outubro, e foi concebido pelo arquitecto Adães Bermudes, republicano e membro da Maçonaria.
A escola é frequentada por 110 crianças. Tem nove docentes e cinco funcionários. Tendo em vista o seu alargamento, a Câmara Municipal está a negociar com a Casa de Infância Elísio de Moura a compra de um imóvel contíguo.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Futura Estação - Coimbra C:

A futura estação Coimbra-C integrará a Rede de Alta Velocidade, as linhas ferroviárias convencionais e o Sistema de Mobilidade do Mondego (Metro de superfície), ficando situada a Norte de Coimbra-B e incluindo um terminal rodoviário bem com um parque de estacionamento.
Segundo Carlos Fernandes, gestor da RAVE, o TGV permitirá viajar em 45 minutos de Coimbra a Lisboa e em 30 minutos de Coimbra ao Porto, garantindo a ligação entre as duas principais cidades portuguesas em 75 minutos, em vez dos 150 minutos actualmente necessários.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Novidades do Choupal

O governo do PS suspendeu o projecto da construção da auto-estrada Coimbra/Oliveira de Azeméis, com argumentos de natureza económica e pela necessidade da sua reavaliação.
A Plataforma do Choupal, que contesta o viaduto por motivos ambientais, acredita que ele deixará de ser um pesadelo e defende que haja transparência e participação no mesmo.
Este movimento reuniu 10.000 assinaturas contra a construção de um viaduto sobre a Mata do Choupal (com 40 metros de largura e 150 metros de extensão) acompanhará o processo.
Entretanto, no dia 22 de Maio, haverá um piquenique, na Mata do Choupal, que poderá transformar-se em festa, caso o viaduto já tenha sido anulado de vez. Vamos a isto!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Prestar contas

No início da Assembleia de Freguesia, a 29 de Abril, foi feita a leitura de duas actas anteriores, que mereceram alguns reparos, por parte de deputados da CDU e PS, quanto às transcrições das suas intervenções, tendo sido votadas com 13 votos a favor.
De seguida, no período antes da Ordem do Dia, foi apresentada uma Moção Contra a Privatização da Agua, por parte do deputado do BE, que suscitou alguma discussão, tendo sido votada com 7 votos a favor (BE, CDU e PS), 5 contra e 1 abstenção.
O Relatório de Actividades de 2009 e o Relatório de Contas de 2009 foram também discutidos e, seguidamente, sujeitos a votação, tendo obtido, respectivamente, 6 votos a favor (Coligação Por Coimbra) e 7 abstenções (BE, CDU e PS).
Neste período, o deputado do BE aproveitou para realçar, como aspecto positivo, a existência de placards de informação, colocados pela Junta de Freguesia, em vários pontos da freguesia. Também afirmou estar de acordo com a necessidade de uma nova sede para o funcionamento da Junta de Freguesia.
O deputado do BE colocou dúvidas quanto à liquidação das despesas da impressão da Monografia sobre o Café Santa Cruz, interpelou sobre o saneamento básico na Pedrulha e sublinhou a necessidade da actualização do Regulamento de Taxas.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Contra a Privatização da Água

Moção contra a privatização da Água
- Tendo em conta que o protocolo de transferência de competências da gestão da captação e do abastecimento das águas do distrito de Coimbra para a empresa Águas de Portugal, S.A., será um passo de gigante no sentido da privatização da água.
- Considerando que a água é um bem comum e de todos, devendo a sua gestão permanecer num serviço público. E, que dessa mesma privatização resultará uma provável perda de qualidade do abastecimento e um mais que certo aumento dos preços da água,
A Assembleia de Freguesia de Santa Cruz, reunida em sessão ordinária, no dia 29 de Abril de 2010, declara-se contra esta e qualquer outra tentativa de privatização deste bem essencial, que é a água.
O deputado do BE

Maioria vence

Ontem, antes da ordem do dia, o BE apresentou uma moção contra privatização da água (ver noutro post), na Assembleia de Freguesia de Santa Cruz, acentuando que se tratava de um assunto de âmbito local e nacional, onde se notavam gulosos apetites instalados à volta deste grande bolo.
Inicialmente, a presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia assobiou para o lado, não sabendo se a questão deveria ser votada. Depois, o presidente da Junta de Freguesia fez questão de afirmar que o assunto não era do âmbito da freguesia e que se tratava de agitação contra as privatizações.
Seguiram-se as intervenções da CDU e do PS, em defesa da moção, e da necessidade desta ser votada, pois o assunto também era do interesse local. A moção acabaria por ser votada, tendo obtido 7 votos a favor (BE, CDU e PS), 5 votos contra e 1 abstenção.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pontos negros (7)

Na rua da Figueira da Foz, quase a chegar ao cruzamento da Casa do Sal, faltam passeios em ambos os lados da rua. Esta é mais uma zona perigosa para peões....



sábado, 17 de abril de 2010

Pontos negros (6)

Avenida Fernão de Magalhães:
Perigo de Vida para Peões
Na enorme recta, que se prolonga, desde a estação de Coimbra B até perto do cruzamento com a Rua do Arnado, existem muitas passadeiras. Mas há a assinalar estas duas, que se situam junto da central de camionagem, onde tem havido bastantes atropelamentos, pois são pouco visíveis para automobilistas. São passadeiras que constituem um verdadeiro perigo de vida para peões. Por isso, importa colocar lombas naquela zona.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Coimbra C estará pronta em 2015

O concurso para a parceria público-privada com vista à construção do troço do TGV Lisboa/Coimbra, que contempla a nova Estação Central, será lançado até ao final deste ano. A nova estação (Coimbra C) entrará em funcionamento no final de 2015.
Localizada a 800 metros, a Norte da Estação Velha (Coimbra B), a nova estação intermodal foi desenhada pelo arquitecto catalão Juan Busquets, a quem coube a realização do Plano de Urbanização daquela zona junto do vale da Mata do Choupal.
O projecto, em formato de maqueta, encontra-se exposto no hall da Câmara Municipal de Coimbra e prevê o atravessamento do rio Mondego, em túnel, para além da construção de edifícios destinados a serviços, escritórios, um hotel e um pavilhão.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Urge tratar da saúde ao Centro

O Centro de Saúde, situado na Av. Fernão de Magalhães, abarca um vasto e diversificado leque de utentes desta freguesia de contornos geográficos variados (da Baixa até à Pedrulha, passando pela Conchada e Coselhas). No entanto, as sua condições (instalações, climatização, mobilidade, funcionalidade...) poder-se-ão considerar quase terceiro mundistas. Por isso, no nosso programa eleitoral autárquico, defendemos a sua requalificação. Entretanto, já há quem defenda a cosntrução de um novo Centro. Urge tratar da saúde a este Centro!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Metro Mondego: prédios da Baixa irão abaixo

Mais prédios da Baixa irão abaixo. Depois das intervenções realizadas junto ao Largo das Olarias, as máquinas regressarão à Baixa, no próximo Verão. Desta vez, a intervenção será nos edifícios junto à Rua da Azinhaga da Pitorra, entre a Cooperativa Agrícola e as antigas instalações da Triunfo (já demolidas). Em 2011, a Metro Mondego apontará baterias para os edifícios onde funciona o restaurante "A Democrática", onde foi encontrado um elemento arquitectónico.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Coimbra B: Obras em curso

Foram encerradas, há alguns dias, as linhas centrais na estação de Coimbra B, para obras de beneficiação, mas a situação não tem sido bem recebida pelos utentes. Muitas das críticas estão no site Coimbra Central: http://coimbracentral.blogspot.com
Segundo a REFER, as obras em curso (cujo custo rondará os 1,5 milhões de euros), estarão concluídas em finais de Junho. Nessa altura, as vias ascendente e descendente daquela estação ficarão reabilitadas.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Metro Mondego e CP


A empreitada entre a Portagem e Coimbra B será lançada na próxima segunda-feira, anunciou ontem o presidente da Metro Mondego. Entretanto, os utentes da CP pensam avançar com a realização de um abaixo-assinado para que os comboios voltem a fazer viagens directas até à Estação Nova. Recorde-se que, desde há dois meses, os comboios regionais e urbanos de Coimbra passaram a ter término em Coimbra B.

quinta-feira, 18 de março de 2010

UBAÚ

O Banco de Recursos de Coimbra (UBAÚ) é um projecto dinamizado pela Divisão de Acção Social e Família da Câmara Municipal de Coimbra cujo principal objectivo é a rentabilização de recursos materiais através da distribuição gratuita de bens, com vista a minorar as assimetrias sociais que afectam a população mais carenciada do concelho de Coimbra.
UBAÚ aceita bens em bom estado (móveis, electrodomésticos, têxteis, brinquedos, loiças...) que depois serão distribuídos a entidades de cariz social e munícipes, que se encontrem em situação de carência económica. Para fazer a sua entrega, contacte a Divisão de Acção Social e Família – tele: 239854 290.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Cemitério da Conchada

Já estão concluídos os três módulos para a instalação de 123 gavetões e 248 ossários no cemitério da Conchada. A obra custou 142 mil euros, valor que inclui a elaboração do projecto, a fiscalização e o acompanhamento da obra e custo da empreitada.

Conforme informação municipal, quem estiver interessado pela atribuição dos novos espaços deverá dirigir-se aos serviços administrativos do cemitério da Conchada, a partir do dia 22 de Março, e apresentar o respectivo requerimento.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pontos negros...(5)

Buraco profundo junto à churrasqueira, perto do cruzamento da rua de Aveiro com a rua Figueira da Foz.Falta de passeios nos dois lados da rua da Figueira da Foz até ao cruzamento da Casa do Sal.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Não ao massacre do Choupal

A passagem do comboio de alta-velocidade com o atravessamento do rio Mondego, segundo um estudo apresentado pela RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade), foi aprovada, na semana passada, por unanimidade, pela Câmara Municipal de Coimbra.
Constata-se facilmente a insensibilidade do executivo camarário, face à integridade da Mata do Choupal e à contínua destruição do património natural. Primeiro, foi a aprovação do seu atravessamento pelo IC2. Desta vez, foi a aprovação deste traçado do TVG.
É caso para perguntar: que mais irá acontecer? A resposta é esta: Não ao massacre do Choupal!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Rua do Arnado alagada


Há infiltração de águas nos terrenos onde está a ser construído um novo hotel, na rua do Arnado, entre o hotel D. Inês e o restaurante Joaquim dos Leitões. A situação piorou quando se construiu um muro de suporte que confina as águas pluviais e das caleiras dos prédios adjacentes.
Para solucionar estes problemas, terão de haver adaptações e alterações, que beneficiem os percursos pedonais da zona, aumentando-se o alargamento dos passeios e deixando de haver interrupções dos mesmos nas zonas de acesso às garagens em prédios edificados.
Também será necessária a plantação suplementar de árvores naquela zona, a instalação de novos contentores de recolha de resíduos e a realização de obras que permitam a drenagem de águas pluviais em boas condições.