terça-feira, 20 de julho de 2010

Transportes alternativos entre Coimbra B e Coimbra A

Os utentes da CP têm manifestado o seu protesto contra o facto de esta empresa não garantir transportes alternativos que façam a ligação entre a estação de Coimbra A e a de Coimbra B
Alguns utentes têm recorrido aos táxis estacionados junto à estação de Coimbra B. Outros têm utilizado autocarros dos SMTUC. E também há quem tenha decidido fazer cerca de dois quilómetros a pé.
A interrupção da circulação entre a estação de Coimbra B e a de Coimbra foi pedida pelas Estradas de Portugal devido à intervenção num pilar do viaduto do IC2. Prevê-se que a interrupção demore 45 dias,

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Metro Mondego no Diário de Coimbra

Editorial - 12/07/2010
Metro Mondego: Nem comboio, nem metro?
Uma petição contra a irresponsabilidade do Governo de Sócrates.

Após muitos milhões de euros investidos em obras, projectos, estudos, indemnizações e salários, o Governo prepara-se para adiar, ou mesmo cancelar, o projecto do Metro Mondego. Uma decisão tomada escassos meses depois de o mesmo Governo de José Sócrates ter promovido o desmantelamento da linha do comboio da Lousã, inutilizando-a. Agora nem comboio, nem metro. É inaceitável!
Trata-se de uma medida irresponsável, e, num país decente, alguém deveria ser acusado e responsabilizado por isso.
O Metro Mondego - eléctrico rápido, ou metropolitano ligeiro de superfície, conforme lhe queiramos chamar - é um sistema de transporte adequado a cidades de média dimensão como Coimbra, e que existe em muitas cidades europeias congéneres. É uma ambição antiga de Coimbra, pela qual o Diário de Coimbra tem pugnado desde há várias décadas, que terá um papel estruturante na coesão e desenvolvimento dos concelhos de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo.
Cancelar ou suspender o projecto em curso obrigará, ainda, ao pagamento de indemnizações e a mais gastos nos transportes alternativos criados desde que foram arrancados os carris. Além disso, dezenas de milhões de euros de Fundos Comunitários ficarão por receber.
Num tempo que exige muita contenção e muita responsabilidade na gestão dos recursos públicos, qualquer adiamento neste projecto, depois dos carris do comboio terem sido arrancados, não é apenas injusto mas, acima de tudo, um acto de péssima gestão.
No início deste ano, quando eram bem conhecidas as graves dificuldades económicas do País, o Governo decidiu levantar os carris do comboio. Tinha a obrigação de saber se havia, ou não, dinheiro para executar o projecto do Metro. Não pode, agora, dar o dito pelo não dito. Todos temos de ser responsáveis pelos actos assumidos.
É por isso que o Diário de Coimbra, em defesa de Coimbra e da Região das Beiras, quer ver este assunto debatido e votado na Assembleia da República de modo a que não se interrompa a execução do projecto do Metro.
Coimbra e a região não podem ficar de braços cruzados perante esta nova agressão por parte de José Sócrates. Os cidadãos de Coimbra e da região não podem ser, de novo, tratados com tamanha falta de respeito, como o foram quando Sócrates, então Ministro do Ambiente, decidiu proceder à co-incineração de resíduos perigosos em Souselas. Por isso, tal como então, apelamos aos nossos leitores para subscreverem a petição à Assembleia da República, que aqui transcrevemos, e que também encartamos com esta edição do jornal.
Esta petição, que foi iniciada por um cidadão de Coimbra – Bruno Ferreira - e que o Diário de Coimbra também promove e apoia, levará este importante assunto ao Parlamento de modo a que, de uma vez por todas, se coloque o Metro nos carris.
O que pensa o leitor?
Bem haja.
Adriano Lucas

Leia mais em: http://www.diariocoimbra.pt/



quinta-feira, 8 de julho de 2010

Metro Mondego: Contra a Suspensão ou Paralisação das Obras

Colocada há uma semana online, a petição contra a paralisação ou adiamento do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), promovida por Bruno Ferreira, está a chegar as mil assinaturas. No Facebook, o grupo em defesa do SMM já tem perto de 300 membros.
Recorde-se que a calendarização do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego está a ser analisada pelo Governo, no âmbito da reprogramação de investimentos públicos do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), o que gerou uma onda de preocupação na região perante uma eventual suspensão ou adiamento dos trabalhos.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Metro Mondego: petição contra eventual suspensão

Existe uma petição contra a eventual suspensão do projecto do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM). Trata-se de uma iniciativa do cidadão Bruno Ferreira, que espera congregar 4.000 subscritores/as, e pode ser subscrita em:

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Relatos da Assembleia de Freguesia

No passado dia 30 de Junho, a Assembleia de Freguesia de Santa Cruz reuniu, em sessão ordinária, às 21h30, na sede da Junta de Freguesia. No período antes da Ordem do Dia, o representante do BE fez duas intervenções:
1- Reafirmou a necessidade de se utilizar papel reciclado nos documentos impressos pela Junta de Freguesia de Santa Cruz, conforme uma recomendação apresentada, no dia 31 de Dezembro.
2- Abordou a questão da descentralização das reuniões, relembrando uma recomendação aprovada, no dia 14 de Janeiro, que introduziu no Regimento da Assembleia de Freguesia de Santa Cruz, o seguinte ponto: “A Assembleia de Freguesia reunirá, na sede da junta de freguesia, na primeira e última sessões ordinárias de cada ano, reunindo, nas outras sessões, em outro local da freguesia.”

Durante o período da Ordem do Dia, entre outros assuntos, a Assembleia de Freguesia de Santa Cruz aprovou, por unanimidade, uma moção apresentada pelo representante do BE, manifestando o seu repúdio pela eventual suspensão ou amputação do Metro Mondego.
De referir que foram aprovadas, por unanimidade, duas moções apresentadas por um dos eleitos da Coligação Por Coimbra: uma sobre a necessidade de um passeio no princípio da Rua António José de Almeida (próximo do Largo da Conchada) e outra sobre a necessidade de uma nova sede para a Junta de Freguesia.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Metro Mondego: moção aprovada

Contra a suspensão ou amputação do Metro Mondego

Considerando que o Sistema de Mobilidade do Mondego é um projecto de mobilidade sustentável de âmbito inter-municipal e de requalificação de espaços urbanos, que visa a melhoria da vida de milhares de cidadãos.

Tendo em conta que foram feitos investimentos, que podem passar a ser um grande desperdício, e que o eventual pagamento de indemnizações relativas a obras já adjudicadas, contraria a lógica de contenção invocada pelo PEC.

Perante as notícias de que o Governo terá solicitado à sociedade Metro Mondego que analisasse cenários alternativos de calendarização de obras, de molde a incorporar as restrições de endividamento das empresas públicas ditadas pelo PEC.

A Assembleia de Freguesia de Santa Cruz, reunida no dia 30 de Junho, em sessão ordinária, manifesta o seu repúdio pela eventual suspensão ou amputação do Metro Mondego, pois constitui um golpe nas expectativas das populações e acarretará custos financeiros altamente gravosos.

António José André
Bloco de Esquerda
Nota: Moção aprovada por unanimidade.